quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Haiti 1

Deu no site da Junta de Missões Mundiais. Atenção, porque é importante.
Em contato com a Sede de Missões Mundiais, o Pr. Jonathan Joseph, missionário da terra no Haiti, resumiu a dor e sofrimento vividos por ele e todos os obreiros e irmãos após o forte terremoto que devastou o país na última terça-feira (12). Diante de tal sofrimento, é impossível fechar os ouvidos e endurecer o coração. Por isso, Missões Mundiais decidiu receber ofertas para atender às necessidades urgentes de nossos irmãos haitianos. As doações podem ser feitas clicando aqui ou através da Central do Adotante: (21) 2122-1901. Por enquanto, o número 0800 709 1900 (para ligação gratuita de ofertantes de outros Estados fora do Rio) continua com problemas técnicos. Quem fizer uma doação diretamente na conta de Missões Mundiais, deve em seguida enviar o comprovante de depósito através do fax: (21) 2122-1911. As pessoas sensibilizadas por esta tragédia devem fazer logo suas ofertas, pois elas serão entregues aos irmãos haitianos, pessoalmente, em fevereiro, por um grupo de pastores representando Missões Mundiais.
O pedido de socorro feito pelo Pr. Jonathan ao Coordenador de Missões para as Américas, Pr. Mayrinkellison Wanderley, via mensagem de celular, traduz um pouco das dificuldades vividas neste momento por nossos irmãos. “Pastor, por favor, envie um pedido a todas as igrejas do Brasil. Nossas casas, igrejas, hospitais e escolas estão todos destruídos. Não temos internet, água, eletricidade, comida, roupas e medicamentos. Nossas famílias estão passando por dificuldades. Nossos pastores, nossos amigos, nossos irmãos, por favor, nos ajudem”, clamou o pastor.
As equipes de buscas continuam à procura de sobreviventes em meio aos escombros. Milhares de corpos permanecem espalhados pelas ruas. Segundo relatos dos assessores do Ministério da Defesa, há dificuldade de enterrar os corpos das vítimas fatais por falta de espaço e por questões culturais.
Segundo o relato, muitos haitianos são seguidores da religião Vodu e não permitem que os corpos de seus parentes e amigos sejam tocados enquanto não forem concluídos os rituais espirituais. Isso aumenta o risco de doenças.
Não deixe de ouvir o clamor que vem do Haiti. Caso você não tenha condições de fazer a sua oferta, então, ore. Interceda, de preferência, às 15 horas (horário de verão de Brasília), 12 horas no Haiti, que é o horário em que os irmãos de lá costumam se reunir para orar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Malásia - boa notícia

Boas notícias. Os missionários que estão na Malásia não foram atingidos pelos ataques às igrejas cristas ocorridos há cerca de 10 dias. Estamos reproduzindo a resposta dada pela Junta de Missões Mundiais ao nosso questionamento. Percebam que isso não quer dizer que não tenhamos que trabalhar.
"Sim, eles (os missionários) estão bem graças a Deus, seu trabalho é fora do ambiente da Igreja, na Escola de Futebol, então estão todos bem. O pedido de oração deles é pela Escola de Futebol. Ameaçam tirar o campo de treinamento deles, isso seria o fim da Escola. Ajude-os intercedendo por isso".

Pr. Marcos Grava
Coordenador PEM - JMM

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Por quê?

A Cris encontrou este texto. Leiam, é bem atual.

O ano apenas começou e já enfrentamos muito sofrimento e mortes causados pelas chuvas, mas a dor não tem atingido apenas nosso país. Um onda de frio provocou caos na Europa, Estados Unidos e China. O governo da Austrália decretou estado de desastre natural. No Haiti, pessoas que perderam suas casas, parentes e amigos em menos de um minuto agora vagam pelas ruas que se transformaram num gigantesco campo de refugiados, onde milhares de flagelados gritam ao mundo pedindo água, comida e medicamentos.

Diante dessas tragédias imagino que você possa ter algumas perguntas:
Onde está Deus? Por que Deus permitiu? Deus poderia ter evitado? Será que Deus não viu o que iria acontecer?

Uma das coisas mais difíceis para nós, pessoas que conhecem Jesus, é conciliar tragédia com graça e providência de Deus. Estas perguntas vêm ao nosso coração nestes momentos e não são fáceis de responder, nem possuem realmente uma resposta personalizada, mas podemos lidar com elas dentro de algumas das verdades ensinadas pela Palavra de Deus:

ü “No mundo tereis aflições, mas não se desanimem, eu venci o mundo” – João 16:33 - Por causa de Jesus as tragédias não determinam o fim de nossas vidas. Elas podem até determinar o fim dos nossos corpos, mas não fim das nossas vidas! Porque Jesus está vivo, Ele nos socorre e não nos deixa vencidos pela dor para sempre.

ü “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” – Nenhuma tragédia nos dominará permanentemente, Deus sempre nos trará uma saída, conforto e esperança. Salmo 30:5b

ü Deus é soberano para mudar o curso da história e de acontecimentos – Ele reina absoluto sobre todas as coisas e tem poder absoluto sobre tudo – Apocalipse 4:11 e Tiago 5:16-18

ü Deus faz escolhas segundo seu propósito - Romanos 9.13-24
(Deus poderia ter impedido, mas em sua soberania não o fez, segundo o seu propósito)

ü Deus responde as orações segundo seu propósito - Efésios 3.20

ü Deus conforta e cura a dor de seus filhos - Salmo 147.3

ü Deus nos sustenta em toda tribulação - II Coríntios 1.4

ü Deus em sua atuação soberana deixa-nos entender algumas coisas e outras não - Deuteronômio 29.29

Nestes momentos, nossa âncora tem que estar firmada em alguém superior a nós, que tenha todo o poder sobre todas estas coisas, que seja nosso abrigo. Mais do que isto, alguém que além de ter o controle sobre tudo, tenha o amor para nos ouvir e andar conosco no meio da tribulação. Este alguém só pode ser Deus!

Podemos não entender algumas coisas que Deus faz ou deixa acontecer, mas podemos crer que se estas coisas nos afetam, Deus estará conosco no meio delas (Salmo 23.4). E embora pareça difícil de aceitar, Deus compreende os seus sentimentos e entende as suas indagações. É natural se sentir:

Desesperado: “Aquilo que eu temia foi o que aconteceu, e o que mais me dava medo me atingiu. Não tenho paz nem descanso, nem sossego; só tenho agitação” – Jó 2:25-26

Irado: “Não posso ficar calado. Estou aflito, tenho de falar, preciso me queixar, pois o meu coração está cheio de amargura” – Jó 7:11

Aflito: “Mês após mês só tenho tido desilusões, e as minhas noites têm sido cheias de aflição. Essas noites são compridas; eu me canso de me virar na cama até de madrugada e fico perguntando: Será que já é hora de levantar?” – Jó 7:3-4

A Bíblia não encobre a questão do sofrimento, ela nos apresenta pessoas verdadeiras e sofrimentos verdadeiros, mas não é só isso, também nos mostra um Deus que conhece, compreende e se importa. E as circunstâncias não podem mudar o caráter de Deus!

Nosso grande teste é CONTINUAR CONFIANDO EM DEUS quando a vida parece inexplicável e as coisas não fazem sentido. Crer que Deus não nos abandonou no meio da doença, morte, falência, terremoto, seca ou enchente, requer de cada um de nós dizer: “Eu creio, mas me ajude em minha falta de fé”. – Marcos 9:24

Ser sincero com Deus nos aproxima Dele, e no meio da dor seremos confortados.
Andar por fé é parte do nosso chamado, mesmo quando crer não fez sentido.
Pr Ary Velloso
IGREJA BATISTA DO MORUMBI

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Malásia

Estamos reproduzindo um texto publicado na Folha on Line. Andam atacando igrejas cristãs na Malásia. O texto fala muito em organizações católicas, mas prestem atenção que não são só os católicos que estão sendo atacados.
Entrei em contato com a Junta de Missões Mundiais e aguardo notícias sobre os missionários que estão naquele país.
Já chega a oito o número de igrejas cristãs atacadas com bombas e pichações na Malásia nos três últimos dias, em meio a polêmica sobre o direito dos católicos de escrever a palavra Alá em um país majoritariamente muçulmano. Segundo o ministro do Interior, Hishammuddin Hussein, o último ataque aconteceu neste sábado (9) no estado Sarawak, na ilha de Bornéu, onde artefatos incendiários foram lançados contra o muro de uma igreja. Trata-se do primeiro ataque ocorrido no leste da Malásia, uma região onde os cristãos costumam rezar no idioma malaio e utilizam o termo "Alá" para se referir a Deus. Também neste domingo (10) duas igrejas foram atacadas com bombas incendiárias no estado de Perak, que causaram danos leves, enquanto em Malaca um prédio cristão amanheceu com manchas de pintura preta em sua parede principal. O ministro do Interior assegurou que "tudo está sob controle" e acusou a "os meios de imprensa estrangeiros" de exagerar a notícia. No sábado, outra igreja luterana foi atacada em Kuala Lumpur enquanto na sexta-feira uma igreja protestante foi incendiada e outras duas danificadas, também pela explosão de garrafas com combustível, que não causaram feridos. Os fiéis das igrejas afetadas puderam assistir à missa no sábado (9) sem contratempos, exceto os paroquianos da Metro Tabernacle, cujo primeiro andar ficou completamente destroçado pela ação das chamas após ser atacada na sexta-feira. O primeiro-ministro da Malásia, Najhib Razak, assegurou depois dos primeiros ataques que tinha ordenado às forças de segurança que colocassem um fim a eles, já que, segundo disse, colocavam em risco a "harmonia racial". Depois das orações de sexta (8), milhares de pessoas foram à principal mesquita de Kuala Lumpur para pedir que seja proibida a citação a Alá aos não-muçulmanos. Alá O Alto Tribunal da Malásia suspendeu na quarta-feira (6) a autorização concedida na semana anterior ao jornal católico local "Herald Weekly" para escrever o nome Alá, depois que o governo evocou a ameaça de tensões interreligiosas em um país de população majoritariamente muçulmana. Segundo o governo, a palavra árabe alá é exclusiva da fé muçulmana. O "Herald Weekly" é publicado em quatro idiomas e tem uma tiragem de 14 mil exemplares, em um país que conta com 850 mil católicos, mas cuja população é de 60% de muçulmanos. A Malásia é frequentemente considerada um modelo para outros países islâmicos pelo seu desenvolvimento econômico, sociedade progressista e coexistência pacífica entre a maioria malasiana e as minorias chinesa e indiana, que são cristãos budistas e hindus. O país é predominantemente muçulmana e malaia, mas há significativas minorias étnicas chinesas e indianas que seguem principalmente o cristianismo, o budismo e o hinduísmo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A fé calada

Os jogadores do Santos FC voltaram de férias nesta quarta-feira e, de cara receberam uma surpresa: uma cartilha, contendo uma espécie de "manual de boas maneiras". A partir de agora, esse documento vai reger a conduta dos atletas dentro e fora de campo.
Alguns tópicos já eram previstos. A partir de agora quem marcar um gol não poderá levantar a camisa do clube na hora de comemorar. Faz sentido, pois é o momento em que o patrocinador mais aparece. Além disso, todos os jogadores devem estar com o uniforme do clube em viagens e concentrações.
Mas um ponto em especial chamou a atenção: está proibida qualquer manifestação religiosa. Isso significa que os jogadores não poderão mais professar sua fé em público, exibir camisetas com referências religiosas etc, etc. De acordo com a nova diretoria do Santos FC, a medida foi tomada para garantir o respeito à fé alheia.
O argumento é válido, mas cai por terra nas palavras da Bíblia e na lei dos homens. O artigo 5º da Constituição Brasileira prevê a total liberdade de culto. E o apóstolo Paulo foi claro no primeiro capítulo da carta aos Romanos, quando, no versículo 16, diz: "Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê..."
Não é necessário fechar a boca dos que pregam a Cristo. Respeitar a fé alheia é dar a todos a liberdade de professar o que acredita. Se o jogador é evangélico, católico, espírita, umbandista ou ateu, que diga publicamente. Há poucos meses um famoso jornalista esportivo, ateu convicto, fez uma campanha contra as manifestações religiosas nos gramados do planeta. Argumentou perguntando o que aconteceria se um jogador mostrasse uma camisa dizendo "Jesus é uma farsa". Não aconteceria nada. Se é nisso que ele acredita, cabe a quem está próximo dele orar por ele e tentar convencê-lo do contrário. Proibir, jamais.
A Fifa já proibiu manifestações religiosas durante suas competições. Isso quer dizer que, se Kaká fizer um gol na Copa do Mundo da África do Sul, não pode mostrar a camiseta "I belong to Jesus (eu pertenço a Jesus)". E as famosas orações no centro do gramado ao final das partidas, pode esquecer. O argumento é o mesmo: respeitar a fé alheia. Não seria mais fácil dar a liberdade a cada um para que professe a sua fé?